13 de maio de 2009 | EDUCAÇÃO PROFISSIONAL -Zero Hora
Ensino técnico: início da carreira
Levantamento inédito mostra alto índice de empregabilidadeUm curso técnico pode ser a melhor opção para quem espera uma vaga no Ensino Superior ou ainda está em dúvida sobre a escolha da profissão. Uma pesquisa do Ministério da Educação (MEC) mostra que, na Região Sul, 77% dos ex-alunos desses cursos estão empregados. O percentual é maior do que a média nacional, que ficou em 72%.
Experimentar a profissão e ganhar autonomia são vantagens da formação em nível médio. Por outro lado, a maioria dos egressos (75%) trabalha mais de 40 horas semanais e com baixa remuneração: 57% dos entrevistados ganham até três salários mínimos (R$ 1.395).
– Os salários podem ser mais baixos do que o de um bacharel, mas a empregabilidade na área técnica é maior – disse o secretário de Educação Profissional, Eliezer Moreira Pacheco.
Para a pesquisa, o MEC ouviu 2.657 ex-alunos de 130 instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica em todo o país, que se formaram no período de 2003 a 2007. Metade (49%) dos entrevistados buscou o ensino técnico após a conclusão do Ensino Médio, 20% fizeram o curso integrado (médio e técnico juntos) e 31% em concomitância com o curso regular do Ensino Médio. A formação recebida foi bem avaliada por 67% dos ex-alunos, que a consideraram boa e ótima. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.
A meta do governo é ampliar das atuais 215 mil vagas para 500 mil no país. O número de escolas deverá passar de 215 para 354 no ano que vem. Segundo a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), todas as escolas já estão em construção. Em dezembro de 2008, foram criados 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. Três deles estão no Rio Grande do Sul, a partir dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas vinculadas a universidades.
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