A recrutadora também ressalta a importância de escolher um curso que já tenha passado pelo processo de reconhecimento do MEC. Sem essa validação, a qualidade do curso se torna questionável, e a ausência de diploma torna as contratações ainda mais difíceis.
De acordo com o MEC, o crescimento desses cursos e de alunos matriculados foi vertiginoso. Em 2000, o número de inscritos em cursos à distância era de pouco mais de cinco mil. 11 anos depois, o número saltou para mais 990 mil matrículas. Os cursos, que somavam apenas 178 em 2000, pularam para uma marca superior a mil, em 2011.
O mesmo pode ser dito dos cursos livres online, isto é, que não precisam da certificação do MEC para funcionar e não cedem diploma, como os cursos de idiomas e de preparação. Entre 2009 e 2011, 2,5 milhões de estudantes buscaram por essa categoria de estudo, seja por hobbie ou por aprimoramento profissionalmente. Hoje, os cursos livres já retêm a maioria das matrículas dos alunos EaD.
Para Zach Ashton, gerente do curso Cerego English, que chegou há cinco meses no Brasil e já conta com mais de 70 mil usuários, o mais importante é garantir que o conhecimento chegue àqueles que não têm os recursos necessários para estudar da maneira tradicional. “Os estudantes hoje têm uma rotina muito agitada e os cursos online dão a eles a chance de estudar da forma que quiserem. O preço também motiva os alunos, pois os cursos presenciais tendem a ser muito caros”, pondera. O curso oferece exercícios através de áudios e imagens.
Sobre a ausência de certificados, o gerente também afirma que ter um diploma não é sinônimo de aprendizado. “Nós não queremos que o certificado seja a motivação para fazer o curso. Muita gente quer um diploma para mostrar que completou alguma coisa. Tem muita história de alunos que têm certificado de cursos de inglês tradicionais, mas que não conseguem falar ou ler em inglês”, argumenta.
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