É triste, mas é a realidade. Como prova que a educação no país é caótica, o Instituto Paulo Montenegro divulga pesquisa em que 38% dos nossos estudantes universitários não sabem nem ler nem escrever adequadamente. É verdade também que nem todo esse retrocesso na educação dos nossos filhos é culpa dos 10 anos de gestão petista. Mas o ex-presidente Lula quando decidiu construir muitas universidades federais pelo país, talvez até porque tenha estudado apenas quatro anos do fundamental, não teve sensibilidade para dimensionar a gravidade do problema. Salutar e inteligente seria se o Planalto tivesse investido esses bilionários recursos para priorizar a melhor formação pedagógica das nossas crianças e adolescentes na pré-escola, no fundamental e no ensino médio. A multiplicação das universidades federais é um tiro no escuro. Uma irresponsabilidade do petismo, porque suas lideranças deveriam saber que uma universidade não é a casa da mãejoana. O aluno, para adentrar pelo portão de um campus, precisa no mínimo ter um bom domínio do nosso idioma, para que lhe permita absorver bem todas as outras matérias curriculares, e, como consequência, depois de formado, possa servir com qualidade e produtividade o mercado de trabalho. Mesmo porque custa muito para nós, contribuintes, e para nação manter esses milhares de estudantes desqualificados de conhecimento básico. Isso sem falar na nefasta criação das cotas, em que se obriga a conceder vagas nas universidades, mesmo que o alunobeneficiado não tenha alcançado a média ideal para tal, e lógico em detrimento dos mais competentes! Além do mais, a baixa produtividade da mão de obra hoje no país, motivada pela péssima formação escolar, está elevando o custo da produção. O nosso PIB está aquém do mínimo necessário, não somente devido à crise econômica da zona do euro ou dos EUA, ou ainda dos pacotes econômicos equivocados e pífios lançados pelo governo que até aqui não ajudaram em nada. Os produtos fabricados no país estão perdendo terreno para os importados, e os empresários também não conseguem exportar mais porque, por todas as variantes citadas, não conseguimos melhorar nossa competitividade. Muito desta inconsistência na atividade econômica tem a ver com a reduzida eficiência do trabalhador brasileiro, e também com a ausência de bons técnicos, que deixam de ser formados porque pouco ou nada aprendem na escola. O currículo escolar aplicado no país está ultrapassado, não motiva os estudantes. E em sua maioria os professores, além da péssima remuneração que recebem, estão mal preparados e se comunicam deficientemente para motivar os alunos. Ou seja, está tudo errado na preparação dos nossos filhos. O governo federal é o maior culpado, porque não traz para sociedade este importante debate. Por outro lado, temos inúmeros bons exemplos de sucesso em outros países, que deveríamos copiar ou adaptar.
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